terça-feira, 9 de novembro de 2010

2ª Guerra Mundial

Principal motivo da entrada do Brasil na Guerra

Em 1942 o U-507 (submarino Alemão) chegou à costa do Brasil e encontrou muitos de seus alvos favoritos: Cargueiros sem escolta em águas calmas. A primeira vítima do submarino nazista foi o Baependy, dia 15, um sábado. Horas depois, o Araraquara também foi a pique. No domingo dia 16, foi a vez do Aníbal Benévolo afundar. Foram 270, 131 e 130 mortes, respectivamente – um terço de todas as baixas civis brasileiras na 2ª Guerra Mundial concentradas apenas em dois dias. Com isto a indignação nacional imediata viria em bloco, junto com os afundamentos do dia seguinte, foram eles: Um navio pertencente Companhia Nacional de Navegação Costeira foi a pique, os tripulantes foram socorridos por duas embarcações um Iate e um cargueiro chamado Arara que horas depois também foi atingido pelo menos submarino. Ainda no dia 17, o U-507 afundou um pesqueiro e dois dias depois a barca Jacira.
A primeira reação do estado novo foi defensiva: apagar as luzes do litoral. Mas o povo queria contra-ataque: uma rara coalizão de estudantes nacionalistas, sindicalistas pelegos e comunistas enrustidos se uniu em um grito pró-guerra. E a mídia subiu o volume. E foi assim com o apelo popular e da mídia que o Brasil entrou na segunda guerra e criou a Força Expedicionária Brasileira.

FEB – Força Expedicionária Brasileira

A Força Expedicionária Brasileira (FEB) foi formada por 25.267 homens e 67 mulheres (enfermeiras), dos quais 15.069 formaram a tropa de combate, 457 Brasileiros foram mortos.
As cinzas dos corpos de nossos heróis mortos no conflito foram transladadas de Pistóia para o Brasil e, hoje, repousam no Monumento aos Mortos que foi erguido no Aterro do Flamengo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro para materializar o heroísmo, a coragem e a bravura de nossos homens.

Lema dos Pracinhas = A cobra está fumando... Esse era o lema estampado nas divisas dos pracinhas brasileiros.
A origem ninguém sabe ao certo, mas foi uma forma de responder ao comentário de que seria mais fácil ver uma cobra fumar do que o Brasil entrar numa guerra. O dia 08 de maio é comemorado em todo país como o Dia da Vitória. Foi o dia 8 de Maio de 1945, data formal da derrota da Alemanha Nazi em favor dos Aliados na Segunda Guerra Mundial.

Termo Pracinhas = O termo "praça" existe desde o século XVI, quando começou a haver tropas permanentes em Portugal: quando um civil entrava no exército, ele "assentava praça", era inscrito (tinha seu nome "assentado") em um livro de companhia e jurava a bandeira como militar na "praça d'armas" (campo de paradas).
Um Subtenente é um praça, um recruta é um praça. Mesmo um aspirante a oficial é considerado como "praça especial". Só com a carta patente é que se torna um oficial.

Destituição da FEB = mal terminada a guerra, temendo uma possível capitalização política da vitória aliada por membros da FEB, dada a contribuição desta à mesma, mesmo que modesta, decidiu o governo brasileiro desmobilizá-la oficialmente ainda em solo italiano. A seus membros, no retorno ao país, foram impostas restrições, os veteranos não militares (que deram baixa ao retornar) foram proibidos de utilizar em público condecorações ou peças do vestuário expedicionário, enquanto os (veteranos militares) profissionais foram transferidos para regiões de fronteira ou distantes dos grandes centros.


Em busca dos últimos nazistas
Com os carrascos da Segunda Guerra prestes a morrer de velhice, o mundo corre para punir os poucos que restam

SALDO
Seis milhões de judeus mortos, seis mil nazistas condenados
Depois de 68 anos de investigação, quatro interrogatórios e da revisão de milhares de documentos, o alemão Samuel Kunz, 88 anos, foi finalmente indiciado pela morte de 432 mil judeus no campo de concentração de Belzec, na Polônia, no dia 28 de julho. Kunz atuou como guarda entre janeiro de 1942 e julho de 1943, quando tinha 20 anos de idade. “Sabíamos que os judeus eram exterminados e depois cremados – sentíamos o cheiro disso todos os dias”, admitiu em junho, durante depoimento dado ao Escritório Central de Investigação de Crimes do Nazismo na região da Bavária, Alemanha. Para especialistas em Segunda Guerra, Kunz pode ser o último nazista a sentar no banco dos réus, pois são poucos os homens de Hitler ainda vivos. Mas as chances pífias de encontrar e levar à Justiça os que restam, todos com mais de 85 anos, não desanimam quem se dedica a procurá-los onde quer que estejam. “Há uma crença de que é tarde demais para levar os assassinos nazistas à Justiça”, disse à ISTOÉ o historiador judeu americano Efraim Zuroff, 62 anos, o principal caçador de nazistas do Centro Simon Wiesenthal (CSW), criado para dar continuidade ao trabalho de Simon Wiesenthal, o mais implacável perseguidor hitlerista de todos os tempos. “Mas nossos números nos mostram quanto esse trabalho ainda dá resultados”, afirmou ele.
Segundo o CSW, entre 2001 e 2010, 77 nazistas foram condenados por crimes de guerra, o último em março passado, outros 51 foram indiciados e mais de uma centena de investigações foram abertas. “O trabalho de gente como o senhor Zuroff é fundamental porque alerta para os horrores do Holocausto”, afirma Lia Bergmann, assessora de direitos humanos do braço brasileiro da B’nai B’rith, uma entidade beneficente judaica mundial. “Ele também é importante porque coloca em pauta, mesmo que indiretamente, a incômoda questão da presença cada vez maior de grupos neonazistas no Brasil”, diz Lia.

Zuroff esteve no Brasil em junho para, além de ministrar uma palestra, buscar pistas de Aribert Heim, 96 anos, o primeiro na lista de 2010 dos nazistas mais procurados do CSW (leia quadro), que assassinou dezenas de judeus com injeções letais no campo de Mauthausen, na Áustria. Heim teria passado pelo País para visitar uma filha ilegítima que vive no Chile. “O Brasil e a América Latina foram atraentes para fugitivos nazistas porque a entrada nesses países era tranquila e, uma vez instalados, eles contavam com o apoio de simpatizantes alemães para escondê-los”, explica Maria Luiza Tucci Carneiro, historiadora e professora do departamento de história da Universidade de São Paulo (USP). Muitos fugitivos também aproveitaram a simpatia de ditadores como Juan Domingo Perón, na Argentina, para entrar como exilados políticos. No Brasil a maioria entrou afirmando exercer a profissão de técnico industrial. O mais famoso foi o médico Josef Mengele, conhecido como “Anjo da Morte”, responsável pelo extermínio de crianças e adultos em experiências cruéis. Embora morasse no Paraguai, Mengele morreu em 1979 na cidade de Bertioga, litoral norte de São Paulo, e foi enterrado em Embu das Artes como Wolfgang Gerhard. O corpo, exumado em 1985, foi identificado com a ajuda da Alemanha, de Israel e de investigadores como o próprio Simon Wiesenthal, que viveu até 2005.
Achar esses criminosos é apenas o primeiro passo e talvez uma das etapas mais simples do processo de condenação de um nazista. Se ele estiver fora de seu país de origem, a extradição pode ser extremamente complexa, principalmente se ele tiver a nacionalidade do país em que se esconde. No Brasil, para extraditar um nazista é preciso que sejam atendidas várias condições. “Sem pacto de reciprocidade diplomática, por exemplo, o País não extradita ninguém”, explica George Niaradi, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Quando o acusado é naturalizado brasileiro, outras condicionantes são colocadas. Zuroff vê esses empecilhos como falta de vontade política para processar os poucos que restam. “Temos, no máximo, mais cinco anos para fazer esse trabalho, depois todos já terão morrido por causas naturais”, alerta. É pouco tempo, mas fazer justiça, ainda que tardia, é fundamental.


Depoimento do Sr. Klaus Oliven, 91 anos, refugiado judeu, viveu na Alemanha durante a II Guerra Mundial, ele viu a perseguição aos judeus, ouça seu depoimento e aprenda um pouco mais da história. ...

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