quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Redes



Rede de computadores

Uma rede de computadores é formada por um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um subsistema de comunicação, ou seja, é quando há pelo menos 2 ou mais computadores e outros dispositivos interligados entre si de modo a poderem compartilhar recursos físicos e lógicos, estes podem ser do tipo: dados, impressoras, mensagens (e-mails),entre outros.
A Internet é um amplo sistema de comunicação que conecta muitas redes de computadores. Existem várias formas e recursos de vários equipamentos que podem ser interligados e compartilhados, mediante meios de acesso, protocolos e requisitos de segurança.
Os meios de comunicação podem ser: linhas telefónicas, cabo, satélite ou comunicação sem fios (wireless).
O objetivo das redes de computadores é permitir a troca de dados entre computadores e a partilha de recursos de hardware e software.

Modelagem de rede de computadores segundo Tanenbaum

Uma rede pode ser definida por seu:
 Tamanho, topologia, meio físico e protocolo utilizado.

Segundo Tamanho

·         PAN (Personal Area Network, ou rede pessoal). Uma PAN é uma rede de computadores usada para comunicação entre dispositivos de computador (incluindo telefones e assistentes pessoais digitais) perto de uma pessoa.
·         LAN (Local Area Network, ou Rede Local). É uma rede onde seu tamanho se limita a apenas uma pequena região física.
·         VAN (Vertical Area Network, ou rede de vertical). Uma VAN é usualmente utilizada em redes prediais, vista a necessidade de uma distribuição vertical dos pontos de rede.
·         CAN (Campus Area Network, ou rede campus). Uma rede que abrange uma área mais ampla, onde pode-se conter vários prédios dentro de um espaço continuos ligados em rede.
·         MAN (Metropolitan Area Network, ou rede metropolitana). A MAN é uma rede onde temos por exemplo, uma rede de farmácias, em uma cidade, onde todas acessam uma base de dados comum.
·         WAN (Wide Area Network, ou rede de longa distância). Uma WAN integra equipamentos em diversas localizações geográficas, envolvendo diversos países e continentes como a Internet.
·         SAN (Storage Area Network, ou Rede de armazenamento). Uma SAN serve de conexão de dispositivos de armazenamento remoto de computador para os servidores de forma a que os dispositivos aparecem como locais ligados ao sistema operacional.

Topologia

A topologia de rede é o padrão no qual o meio de rede está conectado aos computadores e outros componentes de rede. Essencialmente, é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito fisicamente ou logicamente. Há várias formas nas quais se pode organizar a interligação entre cada um dos nós (computadores) da rede.
Há várias formas nas quais se pode organizar a interligação entre cada um dos nós (computadores) da rede. Topologias podem ser descritas fisicamente e logicamente. A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a lógica descreve o fluxo dos dados através da rede.

O estudo da topologia da rede reconhece oito topologias básicas:

·         Ponto-a-ponto
·         barramento
·         Estrela
·         Anel ou circular
·         Malha
·         Árvore
·         Híbrido
·         Daisy Chain

Topologia

Ponto-a-Ponto
Ponto-a-ponto A topologia ponto a ponto é a mais simples. Une dois computadores, através de um meio de transmissão qualquer. Dela pode-se formar novas topologias, incluindo novos nós em sua estrutura.

Barramento
Todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados.[1][2] Apesar de os dados não passarem por dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode “escrever” no barramento num dado momento. Todas as outras “escutam” e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando um computador estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão.

Anel
Na topologia em anel os dispositivos são conectados em série, formando um circuito fechado (anel).[1] Os dados são transmitidos unidirecionalmente de nó em nó até atingir o seu destino.[1] Uma mensagem enviada por uma estação passa por outras estações, através das retransmissões, até ser retirada pela estação destino ou pela estação fonte.[1] Os sinais sofrem menos distorção e atenuação no enlace entre as estações, pois há um repetidor em cada estação. Há um atraso de um ou mais bits em cada estação para processamento de dados. Há uma queda na confiabilidade para um grande número de estações. A cada estação inserida, há um aumento de retardo na rede.[2] É possível usar anéis múltiplos para aumentar a confiabilidade e o desempenho.

Estrela
A mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza cabos de par trançado e um concentrador como ponto central da rede. O concentrador se encarrega de retransmitir todos os dados para todas as estações, mas com a vantagem de tornar mais fácil a localização dos problemas, já que se um dos cabos, uma das portas do concentrador ou uma das placas de rede estiver com problemas, apenas o nó ligado ao componente defeituoso ficará fora da rede. Esta topologia se aplica apenas a pequenas redes, já que os concentradores costumam ter apenas oito ou dezesseis portas. Em redes maiores é utilizada a topologia de árvore, onde temos vários concentradores interligados entre si por comutadores ou roteadores.

Malha
Esta topologia é muito utilizada em várias configurações, pois facilita a instalação e configuração de dispositivos em redes mais simples. Todos os nós estão atados a todos os outros nós, como se estivessem entrelaçados. Já que são vários os caminhos possíveis por onde a informação pode fluir da origem até o destino. Neste tipo de rede, o tempo de espera é reduzido e eventuais problemas não interrompem o funcionamento da rede. Um problema encontrado é em relação às interfaces de rede, já que para cada segmento de rede seria necessário instalar, em uma mesma estação, um número equivalente de placas de rede. Uma vez que cada estação envia sinais para todas as outras com frequência, a largura da banda de rede não é bem aproveitada.

Árvore
A topologia em árvore é essencialmente uma série de barras interconectadas.[2] Geralmente existe uma barra central onde outros ramos menores se conectam. Esta ligação é realizada através de derivadores e as conexões das estações realizadas do mesmo modo que no sistema de barra padrão.



Híbrida
É a topologia mais utilizada em grandes redes.[2] Assim, adequa-se a topologia de rede em função do ambiente, compensando os custos, expansibilidade, flexibilidade e funcionalidade de cada segmento de rede. São as que utilizam mais de uma topologia ao mesmo tempo, podendo existir várias configurações que podemos criar utilizando uma variação de outras topologias. Elas foram desenvolvidas para resolver necessidades específicas.

Daisy Chain
Exceto para redes conectadas em estrela, a maneira mais fácil de adicionar mais computadores em uma rede é por encadeamento(Daisy-Chaining), ou seja, ligar cada computador em série com o próximo. Se a mensagem se destina a um computador distante no caminho da linha, cada sistema a retransmite em sequência, até que ela chegue ao seu destino. Uma rede encadeada (Daisy-Chained) pode assumir duas formas básicas: linear e anel.

Centralização
A topologia em estrela reduz a probabilidade de uma falha de rede, conectando todos os nós periféricos (computadores, etc) a um nó central. Quando a topologia em estrela física é aplicado a uma rede de autocarros de lógica, tais como Ethernet , este nó central (tradicionalmente um switch) retransmite todas as transmissões recebidas a partir de qualquer nó periférico para todos os nós periféricos na rede, incluindo por vezes o nó de origem. Todos nós periféricos podem, assim, comunicar-se com todos os outros, transmitindo a, e recebendo, o nó central, apenas. A falha de uma linha de transmissão ligando qualquer nó periférico para o nó central irá resultar no isolamento desse nó periférico de todos os outros, mas os nós restantes periféricos não serão afectadas. No entanto, a desvantagem é que a falha do nó central fará com que a falha de todos os nós periféricos também.

Descentralização
Numa malha de topologia (isto é, uma malha parcialmente conectada topologia), há pelo menos dois nós com dois ou mais caminhos entre eles para fornecer caminhos redundantes a serem utilizados no caso de a ligação proporcionando um dos caminhos de falha. Esta descentralização é frequentemente utilizado com vantagem para compensar a desvantagem de um único ponto de falha, que está presente quando se utiliza um único dispositivo como um nó central (por exemplo, em redes de estrela e árvores). Um tipo especial de malha, limitando o número de saltos entre dois nós, é um hipercubo . O número de arbitrárias garfos em redes mesh torna mais difícil de conceber e implementar, mas a sua natureza descentralizada torna muito útil. Isto é semelhante em alguns aspectos a um rede de pontos , em que uma topologia linear ou anel é utilizado para ligar sistemas em múltiplas direcções. Um anel de multi-dimensional tem uma toroidal topologia, por exemplo.

Protocolo
Hoje, o protocolo mais usado é o TCP/IP, versão IPv4, e espera-se que passemos a utilizar o IPv6.

Arquitetura de Redes

Arcnet
A Arcnet é uma arquitetura de rede antiga, que existe desde a década de 70. É claro que de lá pra cá houveram avanços, mas não o suficiente para manter as redes Arcnet competitivas frente às redes Ethernet e outras tecnologias modernas. Para você ter uma idéia, as redes Arcnet são capazes de transmitir a apenas 2.5 mbps e quase não existem drivers for WINDOWS para as placas de rede. Os poucos que se aventuram a usá-las atualmente normalmente as utilizam em modo de compatibilidade, usando drivers MS-DOS antigos.

Ethernet
É o padrão de rede mais usado atualmente. O padrão consiste em placas de rede, cabos, hubs e outros periféricos de rede compatíveis entre sí. Existem basicamente dois padrões Ethernet: 10 e 100 megabits, que se diferenciam pela velocidade. Uma placa Ethernet 10/10 transmite dados a 10 Mbits, enquanto uma 10/100 transmite a 100 Mbits, podendo transmitir também a 10 caso ligada a uma placa 10/10.
 Existe ainda um padrão relativamente novo, o Gigabit Ethernet, 10 vezes mais rápido que o anterior, já está em uso, apesar do alto preço. O próximo padrão, de 10 Gigabits, já está estabelecido, apesar dos protótipos já disponíveis terem um longo caminho de aperfeiçoamento e redução de custo até tornarem-se o novo padrão da indústria.

Token Ring
Diferentemente das redes Ethernet que usam uma topologia lógica de barramento, as redes Token Ring utilizam uma topologia lógica de anel. Quanto à topologia física, é utilizado um sistema de estrela parecido com o 10BaseT, onde temos hubs inteligentes com 8 portas cada ligados entre sí. Tanto os hubs quanto as placas de rede e até mesmo os conectores dos cabos têm que ser próprios para redes Token Ring. Existem alguns hubs combo, que podem ser utilizados tanto em redes Token Ring quanto em redes Ethernet.
O custo de montar uma rede Token Ring é muito maior que o de uma rede Ethernet, e sua velocidade de transmissão está limitada a 16 mbps, contra os 100 mbps permitidos pelas redes Ethernet. Porém, as redes Token Ring trazem algumas vantagens sobre sua concorrente: a topologia lógica em anel é quase imune a colisões de pacote, e pelas redes Token Ring obrigatoriamente utilizarem hubs inteligentes, o diagnóstico e solução de problemas é mais simples.

Frame Relay
As linhas T1 e T3 (respectivamente de 1.5 e 45 megabits) são compostas por vários canais de 64 Kbits cada. Como estas linhas de alta velocidade são muito caras, muitas companhias telefônicas oferecem a opção de alugar linhas de frame relay, que nada mais são do que concessões de um ou vários canais de 64 Kbits da linha T1 ou T3 da concessionária. Esta é uma forma de conexão rápida à Internet, utilizada por muitas empresas, apesar de ainda ser muito cara para usuários domésticos, pelo menos no Brasil.
Atualmente este tipo de conexão vem perdendo terreno, pois já existem opções mais baratas, como o acesso via cabo, rádio, satélite e ADSL.

ATM
Uma tecnologia de transmissão de dados que divide o fluxo de dados a serem transmitidos em pequenos blocos de 53 bytes cada um. Estes blocos são chamados de células, e podem ser processados de forma assíncrona. Entre várias outras aplicações, o ATM é usado nos sistemas ISDN e ADSL de acesso rápido à Internet. No Speedy, o serviço de acesso via ADSL oferecido pela Telefonica, o termo ATM ganha um outro significado, pois é usado em relação às instalações antigas, onde cada cliente possui um IP fixo. Nas instalações mais recentes, o sistema passou a ser chamado de "megavia" e os usuários passaram a utilizar IP dinâmico, mas em compensação podem escolher entre um número maior de provedores.

ISDN
Integrated Services Digital Network. Permite acessar a Internet a 128 Kbits usando a linha telefônica. Este é um serviço disponível na maioria das cidades, mas pouco usado por causa das altas tarifas. Em São Paulo por exemplo, a Telefônica oferece o serviço com o nome de "Multilink", paga-se pela instalação do serviço, uma taxa mensal pelo aluguel do modem e mais a mensalidade do provedor de acesso.
No ISDN o usuário tem à disposição dois links de 64 k, e tem a opção de conectar-se à Internet usando apenas um link, a 64 K, ficando com o telefone livre, ou conectar usando os dois links, a 128 K, mas ficar com a linha ocupada. Ao conectar-se à 128 K, também paga-se o dobro de pulsos, o que acaba saindo bem caro. Uma solução mais barata é o ADSL, onde paga-se apenas uma tarifa mensal por acesso ilimitado. Veja também: ADSL.

x.25
X.25 é um conjunto de protocolos padronizado pela ITU para redes de longa distância e que usam o sistema telefônico ou ISDN como meio de transmissão.

DSL
Digital Subscriber Line (simplesmente DSL ou ainda xDSL) é uma família de tecnologias que fornecem um meio de transmissão digital de dados, aproveitando a própria rede de telefonia que chega na maioria das residências. As velocidades típicas de download de uma linha DSL variam de 128 kilobits por segundo (kbps) até 52 Mbits/s dependendo da tecnologia implementada e oferecida aos clientes. As velocidades de upload são menores do que as de download para o ADSL e são iguais para o caso do SDSL.

FDDI

As redes FDDI adotam uma tecnologia de transmissão idêntica às das redes Token Ring, mas utilizando, vulgarmente, cabos de fibra óptica, o que lhes concede capacidades de transmissão muito elevadas (em escala até de Gigabits por segundo) e a oportunidade de se alargarem a distâncias de até 200 Km, conectando até 1000 estações de trabalho. Estas particularidades tornam esse padrão bastante indicado para a interligação de redes através de um backbone – nesse caso, o backbone deste tipo de redes é justamente o cabo de fibra óptica duplo, com configuração em anel FDDI, ao qual se ligam as sub-redes. FDDI utiliza uma arquitetura em anel duplo.

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