No
dia 15 de abril foi realizada no auditório da prefeitura municipal uma
explanação pelos alunos do 2º ano do Ensino Médio e organizada e mediada pelo
professor Reginaldo Silveira e auxiliado pelas professoras Ana Paula Kretzer
Dolagnelo e Carol Pereira, sobre “A história de Alfredo Wagner”. Para isso contamos
com a ilustre presença, de convidados com um vasto conhecimento sobre o tema,
para que eles pudesse colaborar com o resgate da história do município.
Altair
Wagner – Diretor da Fundação Alfredo Henrique Wagner e idealizador do Museu
Arqueológico de Lomba Alta;
Celita
Campos Angeloni – Autora do livro José de Campos;
Quirino
Iung – Munícipe e grande conhecedor de nossa história;
Sergio
Biasi Silvestre – Ex prefeito;
Renato
Harger – Ex vereador e autor do livro “O velhinho de barba branca”.
Valneide
da Cunha Campos – Secretária Municipal de Educação
Pôde-se
notar um grande interesse por parte dos alunos e grande satisfação por parte
dos convidados e dos professores devido a socialização de saberes gerada pelo
evento. Foram algumas horas em que o passado voltou a pauta e muitas lacunas de
nossa história foram conhecidas.
Alfredo Wagner está localizado em ponto
naturalmente estratégico – início do Vale do Itajaí, com fácil acesso ao Litoral
e à Serra. Possui quase 10 mil habitantes, cuja maior parte (70%) reside na
zona rural e tem como atividade principal a agricultura. Sua área está em
grandes altitudes e seu território é rico em nascentes; seu relevo é
íngreme e dificulta, mas não impede seu desenvolvimento, assim como não impediu
sua ocupação, já que, foi colonizada, em maioria, por alemães e italianos,
povos que desbravaram e construíram nas dificuldades seu local de morada e
trabalho. Sabendo, ainda, que tendo ocorrido certo
desenvolvimento urbano, isto é, características que traduzem o processo estrutural
e espacial de um processo urbano, como a relativa concentração populacional e
relevante estabelecimento de comércios em diferentes áreas
do território do município de Alfredo Wagner, em localidades como Catuíra, Arnópolis,
“Quebra-Dentes”, Barracão, Lomba Alta, Rio Engano podemos nos perguntar: Como valorizar nossa terra natal ou de residência e sua
história, bem como conhecer e se encontrar como parte integrante desse processo?
E. por que o desenvolvimento comercial e populacional – dimensões de um
processo urbano – estabeleceram-se no então espaço chamado de “Sombrio”, área
relativamente menos provável para tal processo?
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