|
Museo Arqueologico |
Como parte das Olimpíadas de Língua Portuguesa, no mês de junho o professor Juliano Wagner conduziu as sextas séries matutinas a dois locais importantes do município: o Museu de Arqueologia e a Gruta do Poço Certo, ambos situados em Lomba Alta, a pouco mais de 10 quilômetros da cidade.
A primeira parada foi na frente do Museu, onde a sempre sorridente Senhora Rufina Cunha, funcionária da casa, aguardava a excursão.
|
Chegada ao museo |
Explicou sobre a criação do museu, a captação das peças e a história do idealizador, o Dr. Altair Wagner. Ao entrarem, os estudantes se depararam com peças pré-históricas, que por si só narram a precariedade da vida dos povos que habitavam Alfredo Wagner em época remota. As salas de Geologia e Paleontologia também foram observadas com curiosidade, especialmente a que abriga fósseis de plantas e raízes, contando dezenas de milhões de anos.
Após ouvirem as instruções da Dona Rufina, a turma foi convidada a mergulhar na vida dos seus antepassados, ou seja, os primeiros colonizadores, subindo os degraus da escada que leva ao sótão. Lá em cima, pilões, louças antigas, lampiões, panelas de ferro e de barro, livros e cadernos antigos, objetos sacros – grande parte dos quais pertencentes ao patrono do município, Alfredo Henrique Wagner – puderam ser analisados com curiosa atenção.
|
Professor Juliano e alunos |
As coleções de lápis e moedas também causaram sensação na turma, que não se cansou de tirar fotos e fazer anotações em seus cadernos. Após analisarem minuciosamente o acervo, todos se sentaram para ouvir a conversa entre a Professora Zenita Mariotti Santos e a Dona Rufina, sobre as dificuldades da vida de outrora, quando não havia eletricidade nem boas estradas.
|
Alunos ouvindo D. Rufina |
Falaram sobre como se passava roupa a brasa, como se cozinhava usando unicamente lenha, como e com que frequência se tomava banho, como era a iluminação... além de outras situações que encheram de admiração os alunos, que quase não as conseguiam imaginar.
|
Antiga Serraria |
Assim que desceram as escadas, todos se reuniram na área do Museu para lanchar. Embarcaram depois no micro-ônibus guiado pelo Sr. Isaías, e desceram até o vilarejo de Poço Certo, conhecido por ser povoado por membros de uma mesma família: os Althoff.
|
Cachoeira |
Na paisagem bucólica da localidade, puderam conferir a antiga atafona e serraria tocada a água, cujo arroio despenca no abismo, formando uma caudalosa cachoeira de 42 metros.
- Vamos descer até a cachoeira e a gruta? - Essa foi a frase mais ouvida naquele momento. E foi justamente o que ocorreu.
|
Alunos na gruta |
|
Descida até a Cachoeira |
Professor Juliano à frente, alunos em fila indiana e, atrás, a professora Zenita. Toda precaução é pouca para trilhar o estreito carreiro que desce até a gruta, no meio de exuberante mata nativa. Na gruta, mãos dadas para o r aquele pedacinho de natureza intacta.
|
Trilha ouvindo Histórias |
O professor repassou a todos as histórias que sua tia Alceste Franz Althoff lhe narrava, quando ele era criança: bugres moravam ou frequentavam aquele abrigo sob a rocha. Tia Celsa era recém casada – década de 1930 – e ouvia barulho dos silvícolas sob os peraus, o que a assustava. Tempos depois, acharam-se ossadas e objetos dos indígenas na gruta, como “colares de baga de santana que as bugras usavam”, como dizia a finada tia Celsa.
|
Antigo abrigo indigena |
Fascinados com os contos ouvidos e com as belezas vistas, voltaram os alunos das sextas-séries para o Silva Jardim, desejando que em breve haja outra aula/passeio.
|
Mata Nativa |
|
Paisagem Bucólica |
Para ver mais fotos Clique na foto abaixo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário