Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Regional
13ª SDR Secretaria de Desenvolvimento
Regional
13ª Gerência de Educação
Escola de Educação Básica Silva Jardim
Alfredo Wagner – Santa Catarina -2014
Professores: Jorge
Luis Kuntze
Rosemari de Melo
Disciplinas: Artes
Biologia
PROJETO “SOMANDO OS SABERES”
TEMA: Visita ao Museu
- MASC –Museu
de Arte de Santa Catarina e Cinema: As tartarugas Ninjas
OBJETIVO GERAL ARTES:
·
Explorar
o potencial educativo do museu e exposições presentes no mesmo, a fim de desenvolver competências estéticas na área das Artes Visuais,
possibilitando ao educando a compreensão de linguagens artísticas, suas
diversas maneiras de composição e contextualização, para realizar com
eficiência diálogo com o mundo: ler, compreender e refletir
sobre o visualizado.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS ARTES:
·
Possibilitar
o contato dos educandos com obras de arte;
·
Instigar os educandos a apreciação
do acervo;
·
Realizar
leitura de obras de arte;
·
Despertar o interesse pela arte em
geral, praticar a observação, e o estudo de diferentes áreas da arte, os
artistas e os movimentos artísticos produzidos em diversas culturas (regional, catarinense,
nacional e mundial) e em diferentes tempos da história;
·
Estimular à imaginação, a
criatividade, a percepção, o gosto artístico e estético;
·
Ampliar a sensibilidade artística, a
capacidade construtiva e o espírito inventivo dos educandos;
·
Possibilitar uma relação de empatia com o
Museu, de modo a consolidá-lo como um espaço de acessibilidade, de experiências
e aprendizagem, bem como de troca de saberes;
·
Oportunizar o acesso ao patrimônio
artístico-cultural por meio de ações educativas e culturais que contribuam para
o conhecimento das obras de arte do acervo do MASC e para a apreciação e
compreensão da linguagem artística;
·
Cultivar
o hábito de visitar museus.
JUSTIFICATIVA ARTES:
A escola é uma instituição social que deve promover situações de
aprendizagens que permaneçam por toda a vida. O acesso aos bens culturais é
meio de sensibilização pessoal que possibilita ao sujeito apropriar-se de
múltiplas linguagens, tornando-o mais aberto para a relação com o outro,
favorecendo a percepção de identidade. O museu, nessa direção, passa a ser um
local de trocas e vivências, pois o acesso aos bens culturais é um direito de
todas as pessoas e por meio desse conhecimento é possível ampliar os olhares e
saberes que permitem uma melhor compreensão de si mesmos, do ambiente e do
patrimônio cultural sob muitos aspectos. Ir a museus e exposições não é
simplesmente um ato "ilustrativo" do conteúdo dado em sala de aula. Museus
são locais com grande potencial educativo, onde é possível ter contato com
obras de arte originais, além de uma verdadeira noção do que é patrimônio
histórico e cultural.
O Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 53 garante
que a criança e o adolescente possuem direitos à educação, à cultura, ao
esporte e ao lazer com vistas ao seu pleno desenvolvimento pessoal e social.
Além disso, o artigo 58 grifa a importância de serem respeitados os valores
tanto culturais, como artísticos e também históricos durante todo o processo
educacional de crianças e adolescentes. E dessa forma, garantir a eles a
liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura.
Ainda pensando no acesso dos educandos aos espaços culturais, o
ECA em seu artigo 59 salienta que os municípios, com o auxilio da União,
deverão estimular e facilitar recursos e espaços para programações culturais,
esportivas e de lazer. Sendo a escola responsável por organizar, sugerir e
viabilizar o contato de seus alunos com programações culturais fora do ambiente
da instituição.
Enfim ir a museus e exposições não é simplesmente um ato
"ilustrativo" do conteúdo dado em sala de aula. Museus são locais com
grande potencial educativo, onde é possível ter contato com obras de arte
originais, além de uma verdadeira noção do que é patrimônio histórico e
cultural.
MASC
O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) é uma entidade vinculada à
Fundação Catarinense de Cultura (FCC), criado em 18 de março de 1949 com o nome
de Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF). Desde então, é o órgão
oficial na área das artes visuais, instalado, hoje, no prédio do Centro
Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, a Capital do Estado.
A trajetória de origem e desenvolvimento do MASC coincide com um momento de
efervescência e dinamismo cultural que marcou a década de 40 no Brasil, quando
foram criadas instituições de referência como o Museu de Arte de São Paulo
(MASP), em 1947, e o Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, em 1948. O
Círculo de Arte Moderna (CAM), mais tarde conhecido por Grupo Sul,
constituiu-se num antecedente histórico marcante para o então MAMF, ao trazer para a Florianópolis, em 1948, a "Exposição
de Arte Contemporânea", juntamente com a presença de seu idealizador, o
escritor carioca Marques Rebelo. Foi, a partir dessa mostra, acompanhada de
palestras sobre arte contemporânea proferida pelo escritor, que nasceu o
embrião do atual MASC. Daquela época
para este começo de século XXI, o MASC reuniu e disponibilizou ao público um
diversificado e expressivo acervo de 1.775 obras de artistas nacionais e
estrangeiros, com destaque também aos artistas catarinenses. Nas últimas
décadas, o museu continua expandindo sua missão de socializar arte, cultura,
prazer estético e conhecimento à comunidade, a visitantes e a turistas, por
meio de exposições de curta duração do acervo, Salão Nacional Victor
Meirelles, mostras temporárias, biblioteca, programas de visitação mediada,
publicações e assessoria técnica.
O trabalho do MASC materializa-se por intermédio dos Núcleos de
Arte-educação, Conservação e acervo, Exposições e montagem, Pesquisa,
Documentação e Biblioteca, além das áreas de direção e administração. Conta
também com o apoio , dos serviços do Atelier de Conservação e Restauração de
Bens Culturais Móveis (Atecor) e da Associação Amigos do Museu de Arte de Santa
Catarina (AAMASC).
A atual gestão do Museu teve como principal desafio desenvolver e implementar
o Plano Museológico do MASC, de acordo com o novo Estatuto de Museus (lei
11.904, de 14/01/2009). A equipe diretiva e técnica tem participado ativamente
de um processo de qualificação e aperfeiçoamento visando dotar a instituição de
um planejamento estratégico voltado cada vez mais para o papel contemporâneo e
de vanguarda que cabe aos museus: o de serem um processo vivo a serviço da
sociedade e do seu desenvolvimento; de estarem comprometidos com a gestão
democrática e participativa; e constituírem-se em unidades de investigação,
pesquisa, interpretação, mapeamento, documentação e preservação cultural.
A partir desta concepção filosófica e conceitual, o museu será um fórum
permanente para o debate e a reflexão, contribuindo para a comunicação e a exposição
dos testemunhos do homem e da natureza, com o objetivo de propiciar a ampliação
das possibilidades de construção identitária e a percepção crítica acerca da
realidade cultural. Museu idéia com novas áreas de respiro. Nesse
contexto, recebe particular relevância o significado das iniciativas do MASC no
campo da Ação Educativa, uma função crescentemente essencial nas ações dos
museus. Por isto, até 2014, quando o Plano Museológico do MASC deverá estar
concluído, o Museu manterá seu foco também na criação de
comissões consultivas e curatoriais para políticas de acervo e a
realização de exposições de longa duração, temporárias, de visitantes e
itinerantes, utilizando seu espaço e suas atividades educativas para o fomento
da interdisciplinaridade, da reflexão e da fruição sensível, inteligente e
interativa da visualidade e das artes contemporâneas.
Escrito por: Lygia
Helena Roussenq Neves
Administradora do Museu de Arte de Santa Catarina / MASC - dezembro de 2010
Administradora do Museu de Arte de Santa Catarina / MASC - dezembro de 2010
Acervo - Museu de Arte de Santa Catarina
A formação do
acervo do Museu de Arte de Santa Catarina teve início através da apresentação,
da “Exposição de Arte Contemporânea”, trazida a Florianópolis em 1948 pelo
escritor carioca Marques Rebelo. A mostra, que na época repercutiu na cidade,
foi apresentada no Grupo Escolar Modelo Dias Velho, hoje Escola Básica
Antonieta de Barros, no centro da cidade, deixando, na oportunidade,
importantes doações por parte do próprio escritor, de artistas participantes, e
aquisições oficiais.
A idéia do
escritor era que a exposição frutificasse em museu, e juntamente com o apoio de
um grupo de intelectuais de Florianópolis, conhecido por Grupo Sul, essa
intenção deu certo, e a 18 de março de 1949, através de Decreto Estadual, foi
criado o então Museu de Arte Moderna de Florianópolis – MAMF, atual Museu de
Arte de Santa Catarina – MASC.
Passado mais de meio século, o acervo do MASC conta com
uma significativa representação da arte nacional.
A arte catarinense está representada, entre outros, por
obras de Eduardo Dias, Malinverni Filho, Martinho de Haro, Hassis, Eli Heil,
Rodrigo de Haro, Elke Hering, Rubens Oestroem, Luiz Henrique Schwanke, Juarez
Machado, formando uma verdadeira retrospectiva da arte de Santa Catarina.
Na coleção nacional figuram nomes como Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Djanira, Emeric Marcier, Alfredo Volpi, Tarsila do Amaral, Guignard, José Pancetti, Carlos Scliar, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Aldo Bonadei, Mário Zanini, Lula Cardoso Ayres, Frans Krajcberg, Antonio Maia, Marcelo Grassmann, Fayga Ostrower, Antonio Henrique Amaral, Lívio Abramo.
Na coleção nacional figuram nomes como Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Djanira, Emeric Marcier, Alfredo Volpi, Tarsila do Amaral, Guignard, José Pancetti, Carlos Scliar, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Aldo Bonadei, Mário Zanini, Lula Cardoso Ayres, Frans Krajcberg, Antonio Maia, Marcelo Grassmann, Fayga Ostrower, Antonio Henrique Amaral, Lívio Abramo.
O Núcleo de Conservação e Acervo conta com a Sala de
Conservação Preventiva, que possibilita a integridade das obras, manuseio, e
cuidados no controle ambiental (temperatura e umidade relativa do ar) da sala
da Reserva Técnica, local de guarda das peças do acervo.
O Núcleo conta, ainda, com o apoio do Atelier de
Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis – ATECOR da Fundação
Catarinense de Cultura, na restauração de obras e apoio técnico em procedimentos
de conservação.
O núcleo de acervo organiza mostras didáticas,
temporárias e permanentes com objetivo de levar ao público maiores informações
sobre a obra e o artista
Tércio, o coração no olho do artista,
exposição aberta até 14 de setembro no MASC
Exposição vai ocupar todas as salas do MASC,
a partir de 16 de julho. Projeto inclui lançamento de catálogo, encontro com o
artista e oficina
“Tércio, o Coração no Olho” é o título da exposição que foi aberta no dia
16 de julho, no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), reunindo mais de cem
obras do artista plástico e desenhista Tércio da Gama. O projeto é de fôlego:
além da mostra, que irá ocupar todas as salas do local, inclui ainda lançamento
de catálogo, realização de encontro com o artista e de oficina sobre o
repertório e procedimentos de Tércio. O patrocínio é do Fundo Estadual de
Incentivo à Cultura (Funcultural), por meio da Secretaria de Estado de Turismo,
Cultura e Esporte do Governo do Estado de Santa Catarina.
Aos 81 anos e com 56 de carreira, Tércio da Gama produz de maneira intensa.
Por isso, 90% das obras escolhidas foram pintadas nos últimos cinco anos. Mas
trabalhos das décadas de 1980 e 90 também foram selecionados.
A curadoria, assinada por Fernando Lindote, segue uma leitura alternativa
às normalmente propostas. Tércio da Gama é reconhecido como histórico – nascido
em Florianópolis em 1933, é contemporâneo de outras figuras de destaque da cena
artística da Capital nas décadas de 1950 e 60 como Meyer Filho e Hassis, todos
representantes do Modernismo em Santa Catarina –, e regionalista –
manifestações folclóricas, religiosas, casario e personagens como rendeiras e
pescadores são recorrentes na sua obra.
Mas para o curador, o artista vai além. “Tércio não ficou parado no
registro modernista, faz coisas diferentes, é um artista em processo”. Mesmo o
tema regionalista apresenta desvios. “Para Tércio, o mais importante não é o
resultado e, sim, o processo. Sua fidelidade é à pintura. Por isso, ele
fragmenta e desconstrói as imagens”, analisa.
A partir dessas perspectivas, foram organizados três núcleos:
“No Olho do Outro” – Reúne as obras escolhidas pelo curador, com
visão do trabalho, disposição, espaçamento e sequência específicas.
“No Olho de Tércio” – Seleção de trabalhos pelo próprio artista.
Traz uma concepção com uma visão caleidoscópica, não hierárquica – que é
própria do artista, com paredes cheias.
“Um Olho no Acervo, Outro no Tércio” – Apresenta também a leitura do curador, mas
com o diálogo entre as obras de Tércio, seus colegas de geração (Hassis e Meyer
Filho) e de outros artistas contemporâneos, todos incluídos no acervo do MASC.
Entre eles, o também pintor Paulo Whitaker (que tem um modo de construção
semelhante, apesar do repertório diferente) e a fotógrafa Rochele Costi (que também
faz um trabalho fragmentado).
Biografia artística
de Tércio da Gama
Tércio
da Gama nasceu em Florianópolis em 1933. Pintor e
desenhista. Membro fundador do Grupo de
Artistas Plásticos de Florianópolis (Grupo de Artistas Plásticos de Florianópolis criado
nos anos 1950. No primeiro salão do grupo obteve Menção Honrosa. Suas participações
em exposições são numerosas e ilustrou vários livros.
“Não sou vanguardista. Me aproveitei de
todo o moderno, tive oportunidade de visitar grandes museus. Eu sorvi e captei
o que quis, provei o caminho que eles - os grandes pintores que admiro, Van
Gogh, Picasso, Degas e tantos outros poderiam ter continuado”.
Tércio Gama
A POTÊNCIA DAS CORES DE TÉRCIO
DA GAMA
Tércio da Gama,
catarinense herdeiro da arte ocidental, é, no auge da maturidade, experiência e
paixão pelo ofício, um típico pintor moderno de viés colorista, como o
foram Delacroix, Bonnard, Lautrec, Matisse, Van Gogh e Chagall, entre outros,
em suas respectivas época.
A obsessão pela
cor, característica nodal do harmônico conjunto das obras, tornou o seu estilo
marcante e inconfundível. Sem dúvida assim o é, porque se utiliza de um
complexo de cores (com ênfase nas primárias) dinâmicas, quentes, vivas,
vibrantes, iridescentes, festivas, carnosas, luxuriantes, agitadas,
instintivas, às vezes cruas, fruto de pinceladas velozes, musicais, ásperas,
severas, contundentes, vigorosas, viscerais, expressando explosão de beleza,
inclusive nos campos afetados quase sempre por franjas, lavas ou manchas
justapostas sob o signo de extração catártica. Enfim, cores tropicais,
crepitantes, feéricas, esplendentes, com a tessitura de sua materialidade à
mostra, precipitando, a partir da epiderme rugosa e do entorno trabalhado, além
do fundo texturado, o fascínio do espectador seduzido por múltiplos estímulos
emergidos pela potência resultante das tensões e pulsões constantes,
plenas de dramaticidade.
Ressalta-se o uso
apropriado dessas cores imagéticas, em especial nos planos frontais e nos jogos
cromáticos conectados. Além do mais, encontra-se no fluxo orgânico da matéria a
sua funcionalidade, que, na unidade e equilíbrio dos elementos compositivos,
não se submete aos cânones tradicionais do fazer plástico, prestando obséquio,
no entanto, sob o embalo da espontaneidade, à organização total do colorido.
Cores não
descritivas (já que não reproduzem com fidelidade o real, sublinhamos, mesmo
quando, ao transmitirem moduladas vibrações e emoções, exprimem, com absoluta
liberdade, seu subjacente caráter simbólico, proporcionando, ainda, sensação
visual e táctil (a petite sensation de que falava Cézanne?),
decorrente do non finito de seu vocabulário pictórico, onde a
facilidade é apenas aparente.
Daí, nesse corpo
estético, expande-se a sinfonia cromática emanada do tratamento matérico, com
camadas espessas em que também à luz, como não podia deixar de ser, é
emprestado vital significado. Mesmo porque, segundo Deleuze (remetendo-se ao
genético triângulo e ao círculo cromático, proposições de Goethe), a cor não
vale por si mesma, e os coloristas, contrariamente aos luministas, são aqueles
que obtém a luz (com seus laivos) pelo tratamento daquela. É que, em suas
relações, luz e cor se mesclam. Bem por isso, para Van Gogh, Rembrandt é a luz
e Delacroix é a cor.
Essa riqueza
plástica e pictórica, com o predomínio da sinestesia da cor, tanto na profusão
quanto na efusão, brotada sobre o suporte madeira e gerada com tinta acrílica,
exigente de um olhar cativo, camufla-se numa área espacial-temporal
ilusionista, à margem do acaso, todavia, e nas fronteiras da confluência
necessária do objetivo e do subjetivo, atendendo à realidade volumétrica e à
procura renitente de soluções bidimensionais para melhor propiciar o prazer de
ver as obras de notável e assimétrico impacto visual.
Tudo, registre-se,
se insere no espectro de uma linguagem pictural coerente, dialética, circular,
orgânica e lúdica, não-conceitual, sem recursos retóricos e artifícios,
mediante mecanismos de uma escritura (poema visual) que não se rende aos
impulsos de cunho narrativo ou ilustrativo, mas se afeiçoa a um código estético
rigoroso, armado pela gestualidade (que lembra, apenas lembra, certas atitudes
pollockianas) montada no território da ordem/desordem recíprocas dos objetos
visualizados, de modo consciente ou inconsciente, no curso de sua progressiva
trajetória.
Seu repertório,
convém acentuar, no início da produção demonstrava gosto pelas
construções e tonalidades colorísticas volpianas (v. os casarios),
recebendo, mais tarde, as universais ressonâncias das visões vanghonianas
(cores alucinadas e intensas), klimtianas (opulência sinuosa do adorno e
imanente concepção construtivista) e chagallianas (formas rítmicas).
Ressonâncias depois
diluídas e eliminadas pela força criativa do artista, que, como um imã, atraiu
a cumplicidade do entremeado binômio figuração/abstração de falsa dicotomia
(com a saliência ora do abstracionismo sobre o figurativismo, ora do
figurativismo sobre o abstracionismo, com a superlativa preponderância daquele
em relação a este) de nítida feição expressionista, mormente nas
distorções, na carga semântica e na plenitude da construção espacial, sem
desprezo, vez ou outra, do teor impressionista e fovista de certas obras
datadas.
Quanto às formas,
em geral circulares (mandálicas), variáveis nos movimentos, nervosas, afeitas a
eventuais arabescos, híbridas, empáticas, com peso exato, são depuradas,
revelando rara síntese da fatura (simplificação estilizada). Síntese extraída
das linhas de um desenho ínsito ao ato de pintar (Rectius: não traça,
previamente, as figuras ou as abstrações). Espaço sem antecedentes grafismos.
As linhas-força desenhadas com o próprio pincel.
No que alude à
técnica, segura, hábil, visando à sua exploração, anotado seja o virtuosismo,
isto é, a indiscutível competência artesanal. Para tal mister, optou por
uma temática voltada à natureza, privilegiando, como motivos, os
personagens dos universos aquático e aéreo, elegendo os reinos animal
(bestiário contido e embutido: peixes, pássaros, touro, cavalo, elefante) e
vegetal (sortilégio expansivo: folhas, flores, jardins), convocado pela
contemplação ativa que conflui sujeito/objeto, no escaninho da memória,
onde o folclore também se faz presente (boi-de-mamão; festa de São João), bem
como a mitologia açoriana, ainda que de forma mais discreta, como ocorre com as
pessoas retratadas com decalque fotográfico, a exemplo de Siqueiros, que nela
se apoiava para o estudo de alguns efeitos.
Cor e energia
explodem na exposição de Tércio da Gama, manezinho da gema e do coração. A
vivacidade e o bom humor são expressos em uma explosão de cores. Assim são as
telas de Tércio da Gama, um dos artistas catarinenses mais representativos da
sua geração, da arte regionalista e mais fortemente, hoje, da arte
contemporânea. Uma profusão de tons que permitem construções em terceira
dimensão e nos dão a sensação de movimento, de contentamento e nos permitem ver
a vida mais colorida. Até o final do mês de agosto, mais de 100 obras do
artista, de 81 anos, podem ser apreciadas na maior exposição de sua carreira,
no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), do Centro Integrado de Cultura
(CIC), em Florianópolis.
Imerso
na arte contemporânea há algum tempo, o filho de pescador, amante da natureza e
das expressões da Ilha de Santa Catarina, avalia este movimento como mais livre
e com ênfase na criatividade, na inventividade, no uso da cor. Atualmente, ele
pouco investe em arte regionalista, como já o fez com frequência, no passado.
“Não continuo a fazer aquela pintura descritiva, que tinha como ênfase mostrar
as formas. Hoje o tema está subordinado à cor. Não risco há mais de 20 anos.
Faço tudo na hora, com o pincel, uma mistura do abstrato com o figurativo para
criar uma série de elementos, de outra forma, outra maneira de representar o
real. A arte contemporânea é uma arte de liberdade”.
A
inspiração, que vem da natureza, dos animais, e é expressa numa explosão de
cores, também se apoia na música. “Eu sou um apaixonado pela cor e sempre digo
que se eu não fosse pintor eu seria, possivelmente, um compositor, porque ligo
muito a cor à melodia. A música tem a mesma composição que existe no quadro, só
que em termos musicais, nos sons. Eu trabalho compondo com as cores”.
Autodidata,
Tércio da Gama conta que foi observando paisagens, animais, elementos da
natureza, sentindo o poder da música que passou a criar. Ele relembra seu
inicio na pintura, quando retratava mais fielmente as cenas de seu cotidiano,
como os ranchos de pescadores, as canoas, o folclore de Florianópolis. Mas,
certo dia, achou que, se fosse para fazer dessa forma, seria melhor fotografar
e, assim, resolveu criar com maior liberdade.
JUSTIFICATIVA BIOLOGIA/ARTES
O cinema é um instrumento de comunicação
fundamental. Nele, não só dialogamos as subjetividades, aprendendo a conhecer o
outro e a nós mesmos, como desenvolvemos a percepção, a criatividade, a
estética, além de aperfeiçoarmos o olhar sobre mundo em que estamos inseridos.
“O cinema auxilia na
formação do cidadão ao”:
Ø Transmitir uma experiência de vida ou uma
visão de mundo, despertando emoção em quem a usufrui.
Ø Possibilitar
a criação humana de valores estéticos (beleza, harmonia, equilíbrio), que
sintetizam suas emoções, sua história, seus sentimentos, sua cultura.
Ø Potencializar
o diálogo permanente entre o homem e o mundo, por meio de linguagens que
interagem entre si, transformando-se constantemente.
Ø Mobilizar a expressão e a comunicação pessoal;
Ø Intensificar as relações dos indivíduos tanto com seu mundo
interior como com o exterior;
Ø Auxiliá-lo a compreender a diversidade de valores que orientam
tanto seus modos de pensar e agir como os da sociedade;
Ø Favorecer o entendimento da riqueza e diversidade da imaginação
humana;
Ø Torná-lo capaz de perceber sua realidade cotidiana mais vivamente,
reconhecendo e decodificando formas, sons, gestos e movimentos que estão à sua
volta”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO FILME:
Ø Identificar as mudanças causadas pela ação da manipulação genética;
Ø Perceber se essas mudanças serão possíveis de ocorrer;
Ø Discutir a ética na genética.
CONTEÚDOS BIOLOGIA:
Ø A
origem dos genes.
Ø Como
as características biológicas são transmitidas de pais para filhos.
Ø Como
se dá esta transmissão.
Ø Quais
e como são determinadas estas características hereditárias.
Ø Qual
a ação dos genes.
SINOPSE
DO FILME AS TARTARUGAS NINJAS
Direção: Jonathan Liebesman – EUA 2014 – 100 min. – 12 anos
Gênero: Ação, Aventura
Distribuição: Paramount Pictures
Elenco: Megan Fox, Alan Ritchson, Will Arnett
Sinopse: Afetados por uma substância radioativa, um grupo de tartarugas cresce anormalmente, ganha força e conhecimento. Vivendo nos esgotos de Manhattan, quatro jovens tartarugas, treinadas na arte de kung-fu, Leonardo, Rafael, Michelangelo e Donatello, junto com seu sensei, Mestre Splinter, tem que enfrentar o mal que habita cidade.
Gênero: Ação, Aventura
Distribuição: Paramount Pictures
Elenco: Megan Fox, Alan Ritchson, Will Arnett
Sinopse: Afetados por uma substância radioativa, um grupo de tartarugas cresce anormalmente, ganha força e conhecimento. Vivendo nos esgotos de Manhattan, quatro jovens tartarugas, treinadas na arte de kung-fu, Leonardo, Rafael, Michelangelo e Donatello, junto com seu sensei, Mestre Splinter, tem que enfrentar o mal que habita cidade.
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