A influência da ciência na nossa vida, exige que estejamos bem informados para acompanhar as descobertas científicas. A Coluna - Biologia: Você sabia? Propõe aos leitores informações corriqueiras, mas importantes.
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01/06/20112 Matéria originalmente postada no Jornal Etc e Tal - http://etcetalojornalintegral.blogspot.com.br/p/biologia.html
Revista ISTOÉ... 3 das 11 perguntas que os cientistas (ainda) não conseguem responder
1. O que define nossa sexualidade?
“Nasci gay”, afirma o estilista Isaac Ludovic, 22 anos. Ele se lembra de sua infância em Barreiras, interior da Bahia, e diz que já naquela fase era convicto de que pertencia ao universo feminino. “Minha diversão era me vestir de menina e brincar com bonecas.” Mas para o namorado de Isaac – que prefere não se identificar a história foi diferente. Já haviam se passado a infância e a adolescência quando ele descobriu que era homossexual.
“Nasci gay”, afirma o estilista Isaac Ludovic, 22 anos. Ele se lembra de sua infância em Barreiras, interior da Bahia, e diz que já naquela fase era convicto de que pertencia ao universo feminino. “Minha diversão era me vestir de menina e brincar com bonecas.” Mas para o namorado de Isaac – que prefere não se identificar a história foi diferente. Já haviam se passado a infância e a adolescência quando ele descobriu que era homossexual.

Mas o que explica o caso do namorado de Isaac, que pensava ser heterossexual até os 22 anos? Para o psicólogo Oswaldo Rodrigues Júnior, do Instituto Paulista de Sexualidade, o indivíduo não nasce com a sexualidade definida e pode mudar de orientação: “Isso mostra por que muitas pessoas passam por fases assexuadas ou se tornam homo ou bissexuais.”
A neurocientista Suzana ressalta que nascer com a sexualidade definida não garante que o indivíduo aceitará a si próprio e assumirá sua inclinação. “O importante é saber que a preferência sexual vem com a criança, como a cor dos olhos, e não deve haver discriminação.” Já o psicólogo australiano Allan Pease, autor de best sellers como “Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor?”, é radical: “A sexualidade não só é definida no útero como também é imutável.”
2. Por que nos apaixonamos?

Aspecto igualmente importante e bastante examinado da paixão tem a ver com os processos bioquímicos. “O amor pode ser dividido em três fases: luxúria, atração e ligação afetiva. Em cada uma delas produzimos diferentes hormônios. Durante a luxúria, principalmente estrogênio e testosterona, que causam o desejo sexual.
Na atração, PEA e dopamina, substâncias que nos fazem querer passar todo o tempo com a pessoa amada. Já a ligação afetiva é influenciada sobretudo pela oxitocina e pela vasopressina, que criam um vínculo emocional. No entanto, mais uma vez, isso não explica tudo. Do ponto de vista bioquímico, ficamos literalmente viciados na outra pessoa. Infelizmente, a sensação não dura para sempre”, diz Paula. Assim, o mistério permanece à disposição de cientistas, filósofos e poetas, que há séculos se debruçam sobre o fenômeno atrás da definição perfeita.

3. Quando e como o mundo vai acabar?

Quanto mais próximos os ponteiros estiverem do número 12, mais perto estaremos da aniquilação. “É fácil imaginar os danos causados por explosões nucleares. No entanto, tendemos a não acreditar que os bilhões de motores em funcionamento no mundo possam causar dano semelhante. Mas eles podem”, diz o ambientalista americano Bill McKibben, autor do livro “O Fim da Natureza”. Embora as previsões a respeito dos efeitos da ação humana sobre o clima sejam alarmantes, McKibben acredita que eles não serão capazes de causar a destruição total: “O planeta sobreviverá. Mas vamos causar a morte de muitos humanos, bichos e plantas. E é bem possível que isso aconteça antes do fim deste século.” Independentemente da ação do homem, sabemos que a extinção do planeta é um acontecimento inevitável. Muito provavelmente, o responsável por isso será o Sol, cuja energia permite a vida na Terra. Para iluminar e aquecer o sistema solar, a estrela queima seu próprio combustível nuclear.
Esse processo não vai durar para sempre. Mas, nesse quesito, ainda temos muito tempo. Vai levar cerca de cinco bilhões de anos para o Sol se tornar uma estrela gigante, vermelha, que se expandirá e destruirá os planetas que encontrar pelo caminho – inclusive o nosso. “Portanto, se até lá o homem não destruir a Terra, o apocalipse ocorrerá de qualquer maneira”, diz José Ademir Sales de Lima, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP).
Claro que tudo também pode acabar com a colisão de um asteroide com a Terra ou – por que não? – uma invasão extraterrestre. Teorias não faltam. “Os medos apocalípticos nunca cessam. Se eles tivessem se concretizado, não estaríamos mais aqui. Podemos ficar tranquilos, está tudo bem”, garante o astrofísico Marcelo Gleiser.

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