Será que existem Raças humanas?
Todos os dados científicos mostram que temos um ancestral
comum na África e que desde sempre o constante movimento e a consequente troca
de bens, informação cultural e genética impedem que se gerem grupos humanos isolados.
A cor da pele é das características mais fáceis de
reconhecer nas pessoas e, provavelmente por essa razão, foi erroneamente
utilizada para tentar organizar os humanos por grupos ou raças. No entanto, não
é por uma característica ser fácil de
visualizar, como é o caso da cor da pela, que isso a torna representativa de
todo o patrimônio genético dessa pessoa. São tantas as nossas características genéticas
e tão variadas que é impossível agrupar-se em raças.
O conceito de raças humanas ainda faz menos sentido desde
que, há algumas décadas, o dados mostram que no continente africano esta
representada quase toda a informação genética dos humanos no nosso planeta.
Dado este fato, faz pouco sentido dizer que os negros são um grupo
geneticamente diferente de outro. Assim, se hoje houvesse uma doença que
devastasse todos os continentes, a sobrevivência dos africanos garantiria a
preservação de quase todo o patrimônio gentico da nossa espécie. Todos os
outros continentes têm uma menor representação daquilo que nós, seres humanos,
somos geneticamente. Assim, antropólogos e geneticistas juntam-se hoje em dia
para dizer que o coneito de raças humanas não faz sentido.
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