As visitas serviram para complementar os projetos realizados em diversas matérias como: Língua
Portuguesa, Informática, Artes e Educação Física.
Saímos da frente da escola as 7:00 da manhã, seguimos de ônibus até Floripa e nossa primeira parada foi no MIS, Museu da Imagem e Som.
Este Museu foi criado com a finalidade de preservar, documentar, pesquisar e comunicar acervos audiovisuais de relevância nacional e preferencialmente do Estado de Santa Catarina, dando continuidade ao trabalho realizado pelo Núcleo de Documentação Audiovisual (NDA) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), existente entre 1989 e 1998. Lá assistimos ao média-metragem chamado “O tesouro do Morro da Igreja”. Uma produção catarinense, com atores também catarinenses e que mostra as belezas da região serrana do nosso estado. O Morro da Igreja, um dos principais cartões postais da Serra
Catarinense, serviu como cenário para um filme que se passa no século XIX. Ele filme resgata uma lenda da serra sobre um tesouro escondido. Também pudemos conhecer os bastidores da produção na exposição “Tesouros do Cinema” que reúne figurinos, objetos de cena e making-of. Após o filme uma guia do museu nos explicou como funciona a produção de um filme, desde a produção do roteiro até a edição e isso conseguiu incutir nos alunos a curiosidade e também o interesse em saber como que ocorre o processo de produção, já que deverão usar este conhecimento em breve em um projeto já em desenvolvimento na escola.
Nossa agenda estava apertada e precisávamos nos apressar, já era a hora do almoço e tínhamos que partir logo para a RBS. Paramos no shopping para a refeição. Foi interessante ver o olhar de admiração em alguns dos alunos que nunca tinham estado em um shopping daquele tamanho. Após o almoço fomos até a RBS TV.
A RBS é a maior rede regional de TV do país e tem 18 emissoras distribuídas em RS e SC. É a mais antiga e maior afiliada da Rede Globo, atingindo hoje 16 milhões de telespectadores, e abrangendo 790 municípios. A RBS TV foi a primeira televisão a transmitir com sinal digital nos Estados, além de produzir conteúdo localmente. Nossos alunos, assim como seus professores estão acostumados diariamente a assistirem aos telejornais locais e através deles ter uma grande fonte de informação. Na ocasião visitamos os estúdios desses telejornais e fomos supreendentemente bem atendidos e recepcionados dentro da maior
rede de TV do sul do Brasil. Lá encontramos Laine Valgas, uma das figuras mais cativantes do Jornal do Almoço, que fez questão de retornar até o estúdio quando soube de nossa visita. Foi nesse estúdio que aconteceu o ápice de nossa viagem. Os alunos do 2º ano, acompanhados pela professora Ana Paula Kretzer entrevistaram os âncoras do RBS Notícias – Fabian Londero e Fabiana do Nascimento. Foi inexplicável a atenção e paciência deles com os alunos respondendo a todas as perguntas de uma maneira cativante. Após a entrevista conhecemos os estúdios da TVCOM e retornamos de ônibus até o centro.
No centro fomos conhecer a catedral que além de ter uma bela arquitetura, carrega uma bagagem histórica
imensa. A Praça da Matriz de Nossa Senhora do Desterro sempre foi o centro da Vila do Desterro, depois cidade de Florianópolis. A seus pés, nasceu a cidade. Foi o centro de onde se originaram, irradiando-se para os lados e para os fundos, as primeiras ruas. Para o pequeno povoado, o Largo da Matriz era o principal ponto de encontro, onde os moradores, nas horas de ócio, discutiam seus problemas, comuns ou individuais. Hoje continua sendo ponto de encontro dos moradores e visitantes. Acompanhados pela professora Iliana Gamba conhecemos um pouco mais sobre a arquitetura e história da catedral que é um ícone histórico da mais importante ilha de nosso estado. Saindo de lá, atravessamos a rua e já estávamos em nosso penúltimo destino, o Museu Cruz e Souza.
Criado em 04/10/1979 (Lei nº 5.476), o Museu Histórico de Santa Catarina foi inaugurado em 1979 na casa da antiga Alfândega, hoje sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan. Com a transferência da sede do governo em 1984, o MHSC tem como sede definitiva, desde 1986, o Palácio Cruz e Sousa, nome adquirido em 1979 em homenagem ao poeta simbolista nascido em Desterro. Em meados do século XVIII, época em que foi criada a Capitania da Ilha de Santa Catarina e nomeado seu primeiro governador, o brigadeiro José da Silva Paes, foi também construído junto à praça da Vila de
Desterro um prédio de três secções e dois pavimentos para ser a nova "Casa de Governo". Durante mais de um século, o Palácio passou por diversas modificações, até que na mudança republicana uma grande reforma (1894–1898) foi realizada, adquirindo as características arquitetônicas preservadas até o presente. Dentro do museu na parte de exposição fixa, fomos acompanhadas por uma guia, que nos direcionava aos cômodos e ia nos contando as histórias sobre fatos interessantes que já haviam ocorrido naqueles locais. Pudemos conhecer um pouco mais da história do antigo Palácio e também algumas peças de mobília que fazem parte da exposição; entre elas um piano que data do século XVIII. Na andar térreo do museu apreciamos a exposição itinerante que contava um pouco da história do Contestado através de suas obras. O Museu possui o nome de Cruz e Souza em homenagem ao maior e melhor simbolista brasileiro, que nascera em Florianópolis. Este apesar do sofrimento em virtude do racismo fez historia na literatura nacional, tendo como característica principal de seus poemas que transborda musicalidade.
Após sairmos do museu voltamos caminhando até o Beira Mar. Lá assistimos ao filme o “Oz Mágico e Poderoso” que conta a história de Oscar Diggs (James Franco) um homem que trabalha como mágico em um circo itinerante. Ele é bastante egoísta, e é seu envolvimento com mulheres que o acaba levando para uma mágica aventura na Terra de Oz. Chegando lá, ele conhece a bruxa Theodora (Mila Kunis), que o apresentar para a irmã Evanora (Rachel Weisz). Acreditando que estaria fazendo um bem para a população local, ele decide enfrentar a bruxa Glinda (Michelle Williams), mas descobre que ela lembra um amor do passado e seu comportamento em nada se assemelha ao de alguém realmente malvado. Dividido entre saber quem é do bem e quem é do mau, Oscar se depara com um lugar rico em belezas, cheio de riquezas, estranhas criaturas e também mistérios. Vivendo este conflito, o ilusionista vai usar sua criatividade para salvar o tranquilo povo de Oz das garras de um poderoso inimigo. Para isso, contará com a inusitada ajuda de Finley, o macaco alado, e uma menina de porcelana. O Filme é uma versão de o Mágico de OZ, que estreou no ano de 1939. Alunos e professores se encantaram pela história e pelos efeitos 3D que deram ainda mais emoção a trama. Após o filme lanchamos e retornamos a Alfredo Wagner.
Os alunos não tiveram a oportunidade de estar em contato direto somente com espaços históricos mas também espaços onde se encontram tecnologia de ponta. Puderam relacionar conteúdos estudados em Historia da Arte – A arte barroca na Europa, e conteúdos trabalhados em Língua Portuguesa e em informática;’ assim foi possível sair do imaginário para o real.conteúdos estudados em Historia da Arte – A arte barroca na Europa, e conteúdos trabalhados em Língua Portuguesa e em informática;’ assim foi possível sair do imaginário para o real.
Esta viagem contribuiu para que novos olhares e avaliações fossem feitas; para que cada aluno pudesse concluir seu conhecimento, tendo em vista que ninguém ensina nada a ninguém. Somente a nossa capacidade de estar comprometido e envolvido com a construção do próprio saber que é o essencial.
Professora: Carol Pereira
Professora: Carol Pereira