Catuíra,
uma pacata comunidade da cidade de Alfredo Wagner, “Terra do Mel”, quem diria
que teria uma bagagem histórica tão grande. Iniciamos nossa visita no Marco do
Centenário, onde conhecemos a história da criação da Colônia Militar. Podemos
visualizar, embora de longe, por onde passavam as estradas que faziam a ligação
entre Desterro (Floripa) e a cidade de Nossa Senhora dos Prazeres da Lages
(Lages), que aliás, naquela época pertencia a São Paulo e o estado do Paraná
ainda nem existia. Seu Juliano nos contou também o porquê que, a existência de
uma Colônia Militar naquele ponto estratégico era tão importante naquela época
e comentou sobre “Guarda Velha”. o primeiro local onde a Colônia tentou se
estabelecer e o porquê da desistência do mesmo.
Nas
paredes laterais da igreja, se encontram várias pinturas que formam quase uma
linha do tempo, contando a história da comunidade. Iniciamos com a alusão de um
encontro pacifico e amistoso com os índios que outrora ocuparam estas terras. Na
cena, eles estavam sendo catequisados e pareciam estar felizes com isso. Seu
Juliano alertou os alunos contando algumas passagens sobre bugreiros, mostrando
que nem sempre os encontros eram pacíficos. Os bugreiros eram contratados pelo
governo, para que, pelo fio de sua espada. eliminassem os índios que
dificultavam a ocupação dos brancos na região ainda desabitada.
Em
outra cena podemos ver a “Guarda Velha” e também um morro coberto de neve. O
frio intenso e meses de fortes chuvas foram os principais motivos para que os
militares de lá debandassem, até chegarem a Catuíra, local muito mais amistoso
e com mais potencial agrícola.
Entre
outras cenas retratadas nas paredes da Igreja vimos uma que particularmente me
chamou a atenção. A pintura mostrava a Imperatriz Tereza Cristina (de quem a
colônia herdou o nome) presenteando a comunidade com uma Santa, no caso Santa
Tereza. O que me chamou a atenção foi essa imagem não mais existir na igreja,
segundo Seu Juliano ela teria sido vista por um antigo morador, exposta em um museu
no Rio de Janeiro.
Para
finalizar subimos até o “Coreto”, onde tivemos uma visão privilegiada da Igreja
e ainda podemos ver de perto um Orgão, que existe desde de meados do século XIX.
Saindo da igreja, ouvimos mais alguns fatos interessantes sobre a escolha do
local da igreja matriz e, a seguir, os alunos tiraram algumas fotos para usarem
nas aulas de biologia. Fizemos uma parada para o lanche.
Tivemos
que apressar nosso retorno, devido ao horário de nosso transporte e não pudemos
fazer a macabra visita ao cemitério, mas mesmo em frente ao ônibus podemos
conhecer algumas estórias de almas que vagam por aquelas paragens!
Retornei
a escola eufórica, tamanho o banho de história que tomei logo pela manhã. Os
alunos pareceram satisfeitos, assim como os professores que também se
encantaram com as explicações do professor Juliano. Este foi apenas o primeiro
destino e estou curiosa para saber o que Alfredo Wagner nos reserva!
Professora: Carol Pereira.
Adorei a matéria sobre nosso município, estou curiosa para saber o que temos para conhecer e aprender para a próxima semana... Parabéns professores é um rico projeto, quanto conhecimento vamos resgatar nestas visitas e exploração as comunidades do município.
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa!
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