segunda-feira, 22 de julho de 2013

Personalidades: Lauro Schweitzer

Por Maria de Fátima Schweitzer Wagner

Data de nascimento: 26 de outubro de 1926
Data de falecimento: 23 de fevereiro de 2000

É com muito prazer e emoção que aceitei um pedido para que escrevesse uma sucinta biografia de meu pai, Lauro Schweitzer. Como não poderia deixar de ser, seria impossível que minhas impressões de filha não ficassem impregnadas na narração desta trajetória; a história de vida daquele que um dia me ensinou o significado da vida. 

Lauro Schweitzer nasceu no dia vinte e seis de outubro de 1926, em Lomba Alta na cidade de Alfredo Wagner, SC. Dentre os filhos de João Pedro Schweitzer – filho de Jacob Schweitzer e Maria Freiberg Schweitzer, que foram um dos primeiros colonizadores da Lomba Alta -  e Emília Althoff  Schweitzer – filha de  Germano Guilherme Althoff e Joaquina Heinz Althoff - foi um dos filhos criado como agricultor, sendo assim ciente de suas dificuldades e da realidade que o cercava. Casou-se com Adelina Augusta da Silva e teve nove filhos: cinco homens: Rogério, Reni Antônio, Roberto, Paulo Roberto e Luiz Pedro e quatro mulheres: Maria de Fátima, Maristela, Maria Eliza e Ivânia.
Morou em Bom Retiro, trabalhando como comerciante em sociedade com o irmão Lúcio por algum tempo. Quantos desafios e obstáculos tiveram que enfrentar...!
O tempo passou e após tantos anos retornou para Alfredo Wagner como comerciante, instalando-se no Bairro Barracão, que era o centro do comércio de Alfredo Wagner. Seus nove filhos foram criados todos ajudando na loja. Esta não tinha horário fixo para fechar, nem no horário de almoço ou outra refeição. Naquela época vendia-se de tudo e comprava-se além de tecidos em Florianópolis, produtos de agricultores. A loja era bem movimentada, e até um cafezinho era oferecido aos fregueses.  Assim criou seus filhos... era católico praticante, sendo que um dos filhos foi até coroinha da igreja.
Mais tarde mudou-se para onde hoje é o centro da cidade de Alfredo Wagner como os demais comerciantes. Seu comércio era forte com tecidos e armarinhos. Nesta época ia à São Paulo fazer compras para revender.
Seu Lauro, foi um mestre, exigente, mas paciente. Homem trabalhador e honesto que ensinou a seus filhos os princípios que moldaram suas personalidades e dignificaram suas existências.
Ele ajudava nos afazeres de casa, nos trabalhos escolares dos filhos ainda crianças; juntamente com sua esposa dona Adelina. Sempre incentivando e ensinando a importância de adquirir cultura e conhecimento.
Dentre as várias atividades de seu Lauro, à parte de seu comércio, foi a presidência da Associação de Pais e Professores (APP), muito atuante, da EEB. Silva Jardim, a presidência da Igreja Católica por muitos anos e a participação política, sendo presidente de partido e também candidato a vice-prefeito com o Sr. José de Campos em uma eleição e também com o Senhor Valdir Mariotti em outra.  Tinha muitos compadres, chegando a ter duzentos e cinquenta afilhados de batismo.
Era, na verdade, um homem de muito caráter. O seu maior orgulho era a honestidade, pois dizia que ser “honesto” era a herança que poderia deixar. Os seus nove filhos casaram-se e lhe deram vários netos, dos quais se orgulhava muito.
Infelizmente, foi no ano de 2000, que Deus o chamou de volta, deixando muitas saudades sentidas pela família, além de uma enorme ausência em seus corações.

Informações transmitidas por:
Maria Eliza Schweitzer
Rogério Schweitzer


Correções: Ana Paula Kretzer

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