terça-feira, 15 de junho de 2010

PROJETO - SEXUALIDADE: O QUE SEMPRE FOI ASSIM PODE SER DIFERENTE



INTRODUÇÃO  

Mudanças comportamentais dos jovens no contexto social atual e o desconhecimento que eles apresentam em assuntos relacionados à sexualidade; a idéia de que as DSTs/AIDS estão associadas apenas aos homossexuais masculinos, usuários de drogas e prostitutas; a gravidez precoce, mostram a necessidade de se trabalhar junto à comunidade escolar à fim de que ela tenha acesso a informação, educação e promoção da saúde, principalmente porque o jovem acredita que as coisas acontecem com os outros mas não com ele.


JUSTIFICATIVA

Podemos observar que o comportamento sexual hoje é diferente do passado e segundo vários autores estudados, a transformação dos padrões de relacionamento sexual ocorrerá se essa educação for uma prática de autonomia entendida como desenvolvimento de atitudes e valores próprios e da consciência de que cada um pode e deve fazer escolhas pessoais e responder por elas. Dessa forma, a orientação sexual deve ser um momento de instrumentalização para a vida sexual e não apenas discorrer sobre itens de comportamentos preventivos.
O objetivo da educação sexual na escola consiste em colocar professores com um preparo adequado e desempenhar de forma significativa seu papel, ajudando os alunos a superarem suas dúvidas, ansiedades, angústias, pois “A criança chega na escola com todo tipo de falta de informação e geralmente com uma atitude negativa em relação ao sexo. As dúvidas, as crendices e posições negativas serão transmitidas aos colegas”. (SUPLICY, 1983).
Educação sexual não significa apenas passar informações sobre sexo. Significa também o contato pessoa / pessoa, transmissão de valores, atitudes, comportamentos. É importante observar se estes educadores estão preparados psicologicamente para falar sobre sexo. A maioria não fez nenhum tipo de curso. O que sabem é baseado em curiosidades de revistas e troca de informações com colegas, ou na leitura de livros que só dizem a respeito do biológico sem levar em conta respeito, sentimentos e emoções.
Os professores devem evitar emitir seus próprios juízos de valores e opiniões como verdade absoluta. Sabemos que é impossível ficar totalmente isentos de opinar e nem devemos, mas é importante que as questões sejam lançadas, refletidas, discutidas, sem que apenas uma resposta fique como a correta.
Esclarecer os limites também faz parte do papel do professor. Este deve mencionar algumas questões importantes como o que se pode fazer em locais públicos e privados para que a intimidade seja preservada. Isso cabe principalmente às crianças que ainda não possuem esta noção bem definida.
De acordo com o PCN´s - Orientação Sexual, escolas que tiveram bons resultados com a educação sexual relatam resultados como aumento do rendimento escolar, devido ao alívio de tensão e preocupação com questões da sexualidade e aumento da solidariedade e do respeito entre os alunos. (...) E quem são, afinal os responsáveis por uma educação sexual que permita uma visão consciente da sexualidade (...) claro que os primeiros e principais responsáveis são os pais (...) E quem são os adultos que, pelo menos em tese, deveriam aliar-se aos pais nessa difícil tarefa de educar? Os professores, claro!  (SAYÃO, Rosely).

OBJETIVOS:

GERAL:

Ressaltar que o professor, além da família, exerce um importante papel na sexualidade do jovem e adolescente, orientando-o no dia-a-dia. Para que isso aconteça deve-se entender a importância da educação sexual na escola buscando uma prática mais reflexiva para que os tabus sejam quebrados. 

ESPECÍFICOS:

              Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração sexual e o seu direito à expressão, garantida a dignidade do ser humano;
              Identificar e repensar tabus e preconceitos referente à sexualidade, evitando comportamentos discriminatórios e intolerantes e analisando criticamente os estereótipos;
              reconhecer como construções culturais a s características socialmente atribuídas ao masculino e feminino, posicionando-se contra discriminações a eles associadas;
              identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os sentimento e desejos do outro;
              desenvolver e construir uma opinião própria sobre o homossexualismo.


METODOLOGIA:


·                  Apresentar aos alunos os direitos universais e discutir sobre eles levando os alunos a refletir sobre o assunto.
·                  Dividir a sala em grupos (4 alunos por grupo) e distribuir diversos textos que falem sobre a homossexualidade porém abordando diferentes pontos de vista.
·                  Os alunos deverão ler e discutir os textos.
·                  A atividade final será produzir um jornal sobre a homossexualidade, sendo que cada parte do jornal será produzida por um dos grupos que terá como base o texto inicial recebido para discussão.
·                  A grande equipe de “jornalistas” que produzirá o jornal será dividida da seguinte forma:

1.        Cultura: homossexualidade na antiguidade. ( texto internet)
2.        Ciência : homossexualidade entre animais. ( Revista Super interessante)
3.        Política: homossexuais no governo.( texto internet: Clodovil)
4.        Policial: preconceito aos homossexuais.( Revista Veja)
5.        Propagandas, charges e Classificados : Parada gay, shows, palestras contra preconceito, doenças sexualmente transmissíveis , casamentos homossexuais.( texto internet)
6.        Capa e contracapa: manchete atraente e direitos universais dos homossexuais ( todos farão em conjunto de acordo com seus temas)


CONCLUSÃO : 

Ser homossexual é uma condição normal de uma parcela da população. Na verdade acredita-se que em todas as populações humanas um percentual relativamente constante tem desejos sexuais e afetivos por pessoas do mesmo sexo. Ao contrário do que já se pensou no passado, hoje sabe-se, que ser homossexual não é causado por traumas de infância ou problemas familiares. Homossexualismo também não é causa de sofrimento: existem milhões de homossexuais felizes e vivendo plenamente suas vidas. No entanto, devemos saber que o preconceito este sim, causa sofrimento e por conta do preconceito muitos homossexuais sofrem violência, discriminação, são rejeitados pela família, ficam deprimidos, etc.
Espera-se que o objetivo maior deste projeto seja alcançado: minimizar o preconceito contra os homossexuais fazendo com que a comunidade escolar perceba que indiferente de cor , religião e até mesmo opção sexual somos todos seres humanos, com direitos iguais e à procura do bem maior para todos, viver feliz e em paz.







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